Um caso de Cura por Extraterrestres no Brasil

 

 

O  Dr. Olavo Teixeira Fontes, médico brasileiro que também era um pesquisador sem paralelo em questões ovniológicas, faleceu no dia 9 de Maio de 1968. Ele era membro da Aerial Phenomena Research Organization (APRO), um grupo privado de pesquisa ufológica fundada em 1952 nos EUA, representado no Brasil. 

Então ele tinha recebido um dia de um amigo, jornalista do Rio de Janeiro, uma carta que gostaria de descobrir quem a tinha escrito, mas a morte não lhe deu tempo para o fazer.  A carta era datada de 14 de Maio de 1958 e chegou a ser publicada no dia 17 do mesmo mês na revista “O Cruzeiro”  que na altura continha uma série de artigos sobre a “onda” de Ovnis brasileira no ano anterior.  A carta estava dirigida ao articulista da revista e dizia o seguinte:

"Caro senhor João Martins,

Li seus artigos e desejo cumprimentá-lo. 

Eu creio na existência dos “discos-voadores” porque fui testemunha de um incidente que aqui relato. Não sei se irá me acreditar, mas lhe juro que tudo o que contarei será apenas a verdade. Sou pobre mas honesta, não mencionarei os nomes verdadeiros, mas o senhor me compreenderá.

Meu nome é Anázia Maria (nome trocado a pedido da autora), tenho trinta e sete anos e vivo atualmente no Rio de Janeiro. Trabalhei na casa do Sr. X (meu antigo patrão) até dezembro de 1957; ele é um homem rico de nossa cidade e lhe peço desculpa por não citar seu nome.

A filha de meu patrão sofria de câncer no estômago. Ela sofria bastante, e eu fui empregada para servir como um tipo de governanta  principalmente para dar assistência à srta. Laiz, a filha doente. Ela se submeteu a vários tratamentos, mas os médicos declararam que não havia esperança.

Em agosto de 1957 meu patrão mandou toda sua familia para uma pequena fazenda perto de Petrópolis, esperando ver sua filha melhor sob esse bom clima, mas os dias passaram e nada aconteceu. Ela não podia nem se alimentar, seus sofrimentos eram horriveis e davam-lhe diariamente injeções de morfina. 

Na noite de 25 de outubro, eu me lembro bem, as dores da srta. Laiz foram terriveis, as injeções sem efeito, pensávamos que ela fosse morrer, meu patrão chorava num canto, quando subitamente uma forte luz clareou o lado direito da casa (da pequena fazenda perto de Petrópolis).

Estavamos reunidos no quarto da srta. Laiz , cuja janela estava situada exatamente no lado direito, e a unica iluminação era uma pequena lampada de cabeceira. Subito, havia tanta luz como se o facho de uma lanterna tivesse apontado para o interior do quarto. Seu Julinho, o filho do meu patrão, foi o primeiro a correr à janela e viu o disco. Ele não era muito grande, e eu não tenho instrução suficiente que me permita dizer qual eram seu diâmetro. Eu sei apenas que ele não era muito grande, a parte superior estava envolvida por uma luminescência amarela avermelhada, e bruscamente uma porta automática se abriu e dois pequenos seres sairam.

Eles se dirigiram à casa e um outro ficou na porta do disco. Anoiteceu, e no interior, pela porta, via-se uma luz ligeiramente esverdeada. Os pequenos seres entraram na casa; eles eram baixos, podendo ter 1,20 m de altura, mais baixos que o filho mais novo do meu patrão que tinha dez anos. Eles tinham cabelos longos até os ombros, loiros-ruivos, olhos rasgados como o dos chineses, mas de uma cor verde vivo. Tinham alguma coisa nas mãos, eu penso que eram luvas; seus trajes eram brancos e pareciam espessos,  mas o peito, as costas e os punhos brilhavam — eu não sei como explicar.

Eles se aproximaram do leito da Laiz, que gemia de dor, com os olhos grandes abertos e não entendendo nada do que se passava ao seu redor. Ninguém se mexia ou falava, numa terrivel tensão. Eu estava no quarto com o Sr. X e a sua esposa, o Sr. Julinho e sua esposa e Otavinho que era o filho mais novo, com dez anos, do meu patrão. Os seres olharam-se silenciosamente e pararam ao lado da cama de Laiz, puseram as coisas que traziam sobre o leito, fizeram um gesto e um deles colocou sua mão sobre a fronte do Sr. X que começou a lhes contar todo o caso de sua filha Laiz, a sua doença, tudo por telepatia.O quarto estava mergulhado num absoluto silencio.

Então os seres começaram a iluminar o ventre da srta. Laiz com uma luz branca azulada , que mostrava todo o interior; nós vimos tudo que se encontrava dentro do ventre dela. Com um outro instrumento, que emitia um som estridente, o ser o apontou na direção do estomago de Laiz, e pudemos ver a úlcera do estomago.

Esta operação durou quase meia hora. A srta. Laiz adormeceu e eles saíram; mas antes de deixarem a casa, comunicaram ao Sr. X, por telepatia, que ele deveria dar um medicamento durante um mês; depois lhe deram uma esfera oca de aço, e dentro encontramos trinta pequenas pilulas brancas para ela tomar uma por dia, e ficaria curada. A srta. Laiz foi realmente curada, e o Sr. X, segundo o acordo que fez com aqueles homens pequenos, evitou qualquer publicidade.

Em dezembro, alguns dias antes que eu deixasse a casa, a Srta. Laiz voltou ao seu médico que verificou que seu cancer havia sido curado. Então saí e prometi guardar segredo. Se o caso for mencionado em seus artigos, não terá consequências porque jamais citarei os nomes. Mas eu lhe juro que tudo aconteceu realmente; minha querida Laiz estava condenada a morrer de um cancer no estomago, e quase no fim ela foi salva por um instrumento que parecia uma lanterna que emitia raios que “dissolveram” o cancer e ela sarou. 

Eles salvaram a Srta laiz, e na mesma noite retornaram ao disco e partiram para sempre. Confidencialmente, sei que vêm aqui para procurar magnésio que está acabando em seu planeta. Eles utilizam o magnésio na fabricação de naves espaciais. Eles não tem intenção de fazer mal ás pessoas da Terra; sei isto porque ouvi o Sr. X dizer à sua familia.

Por favor, não me ponha numa má situação se mencionar este caso nos seus artigos, não fale meu nome. Não quero passar por chantagista ou ficar numa posição ruim diante de meu antigo patrão. Eu simplesmente lhe contei tudo isso para ajuda-lo em suas pesquisas sobre o problema. Obrigada por sua atenção".

Anásia Maria. 

 (Extraido do livro Primeiras investigações sobre os Humanóides Extraterrestres de Henry Durrant – Hemus – 1980)

 

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